Como a IoT é usada na prática na transformação digital?
Por Rogério Marques
23 janeiro 2019 - 08:30 | Atualizado em 29 março 2023 - 17:40
A integração das mais diversas tecnologias à vida de todos é o maior pilar da transformação digital. E, dentro desse movimento, um dos grandes expoentes é a Internet da Coisas (IoT), que tem como conceito a possibilidade de conectar objetos à internet. Dotados de sensores e software, eles coletam, processam informações e são dotados de machine learning.
Esses dados sozinhos podem não fazer sentido. Mas ao serem enviados a repositórios de informações que os organizam e analisam, permitem inovar, quebrar paradigmas. O resultado é o crescimento da eficiência de projetos corporativos e o aumento na qualidade de vida das pessoas.
Segundo dados do Gartner até 2020 serão 20,4 bilhões de gadgets conectados em todo mundo. Até 2021, de acordo com a IDC, US$1,4 trilhão será investido nesse setor. Já no Brasil, para a Frost & Sullivan, o mercado de IoT vai faturar US$ 3,29 bilhões também em 2021.
Se a pulseira FitBit monitora batimentos cardíacos, distância percorrida e quantidade de passos em uma corrida e a máscara NeuroOn mede movimento dos olhos, ondas cerebrais e tensão muscular ao dormir imagine o potencial que a IoT pode ter ao ser aplicada no mercado financeiro.
A IoT e seu potencial disruptivo na transformação digital do setor financeiro
A revolução proporcionada pela Internet das Coisas abre caminho para que bancos, instituições de crédito e seguradoras melhorem a eficiência na gestão de operações. Outro ganho é conhecer melhor os clientes para assim criar novas ofertas.
Uma pesquisa feita pela Tata Consultancy Services (TCS) relatou que o setor financeiro deve aplicar US$ 153,5 milhões com investimentos em IoT e machine learning durante o ano de 2018.
São infinitas as possibilidades de utilização no setor financeiro. Confira 5 abaixo:
- Evitar fraudes: A possibilidade de conectar inúmeros dispositivos à internet ajudará as instituições na detectação de fraudes, pagamentos móveis e automáticos;
- Proporcionar melhores serviços bancários: A IoT em aplicativos móveis e wearables transforma o “mobile payment”, que pode ser inclusive feito por carros conectados;
- Papel digital: Poderia, por exemplo, ser embutido nas roupas para exibir as informações de acesso à sua conta quando solicitado;
- Rastreamento de informações biométricas: Mostram os níveis de estresse e ansiedade do cliente. As empresas poderão usar o recurso para descobrir qual o melhor momento para oferecer novos serviços;
- Reconhecimento do pensamento: Software que pode ler as expressões faciais do cliente e compreender o seu estado emocional. Com ele também é possível medir a compreensão de produtos financeiros complexos.
IoT e transformação digital na prática
Diversos projetos de IoT já estão sendo colocados em prática pelo setor financeiro no Brasil. E, mesmo que essas iniciativas ainda estejam na fase de análises e testes, são inspiradoras.
Conheça abaixo 2 exemplos brasileiros:
Visa e Bradesco
A Visa e o Bradesco firmaram uma parceria que teve como resultado o desenvolvimento de uma oferta inovadora. Juntas, as duas empresas lançaram a Pulseira Bradesco Visa para facilitar e dar ainda mais mobilidade aos clientes. Com ela, eles podem realizar seus pagamentos via contactless (por aproximação).
Ao aproximar a pulseira dos terminais compatíveis o valor é descontado automaticamente da conta do usuário.
SulAmérica
No setor de seguros, a SulAmérica está investindo em chips de telemetria que são instalados em automóveis, ônibus e caminhões. Os equipamentos são capazes de medir e informar a uma central diversos dados: a velocidade em que o veículo trafega, o número de freadas, se ele foi estacionado em um bairro violento ou se está sem uso, na garagem, por muitos dias.
O objetivo da ação é entender se o nível de risco do cliente é alto ou baixo e a possibilidade de envolvimento em sinistros como roubo, furto ou acidentes. Todos esses fatores ajudam a compor o valor do seguro na hora da renovação.
Mas, ao mesmo tempo que os exemplos práticos de IoT empolgam, é preciso tomar cuidado com a segurança dos dados trafegados.
Cuidados com a segurança da informação
Colocar em prática um projeto de IoT é realmente um desafio, principalmente no quesito segurança da informação. Como um altíssimo número de informações trafegam entre os dispositivos e a empresa que gerencia as informações, os riscos de ataques cibernéticos aumentam bastante.
O Ponemon Institute divulgou um estudo alarmante. De acordo com a instituição,80% das aplicações de IoT não são testadas devidamente em segurança e 70% dos dispositivos criados estão vulneráveis a ataques.
Ou seja, todo cuidado é pouco! É preciso investir pesado em segurança, já que os dados compartilhados são extremamente sensíveis. Esse é um ponto de honra para convencer o usuário a usar a aplicação.
Diante desse cenário, além de redobrar as precauções é preciso ter cuidado ao escolher o fornecedor que irá colocar em prática o projeto de transformação digital com foco em IoT. Ele precisa ser especialista em tecnologias para o mercado financeiro.
A importância da escolha do fornecedor certo
Empresas como Visa, Bradesco e SulAmérica só conseguiram levar adiante seus projetos de transformação digital, pois suas estruturas de TI (Tecnologia da Informação) são robustas e precisas.
Para que sua companhia seja capaz de dar um passo disruptivo é necessário que ela esteja preparada. E, para isso, é necessário encontrar a parceria certa que potencializará o movimento de transformação digital em processos e produtos.
A Cedro Technologies é a empresa certa para tornar realidade todos os seus planos quando o assunto é inovação com a utilização de ferramentas de IoT, machine learning, bots e chatbots.
Esse fornecedor é especialista em soluções para o setor financeiro e tem como pilares:
- Foco em inovação,
- Equipe capacitada,
- Prioridade ao cliente,
- Melhores técnicas de desenvolvimento,
- Prioridade para a usabilidade.
A melhor maneira de provar a capacidade da Cedro Technologies em construir projetos inovadores é mostrar na prática o que essa fornecedora já fez por alguns clientes:
1. BTG Pactual digital
Desde 2014, o BTG Pactual digital é uma startup que atua dentro da estrutura do banco. Antes focado apenas em gestão de grandes fortunas, agora o BTG também tem como foco os investimentos voltados para o varejo.
Como o escopo do projeto é muito grande, o BTG Pactual digital buscou empresas que pudessem ajudá-la na jornada da transformação digital. “Confiamos na Cedro para nos ajudar no desenvolvimento do homebroker. Acompanhamos todas as etapas de perto e conseguimos fazer customizações necessárias para o desenvolvimento do projeto. Ao escolher a Cedro, sabíamos que iríamos otimizar nosso tempo e contar com um parceiro de peso, que tem experiência no assunto”, frisa Marcelo Flora, sócio do BTG Pactual e responsável pelo BTG Pactual digital.
2. Grupo Lerosa
O Grupo Lerosa também aposta alto no desenvolvimento de novas estratégias de transformação digital, principalmente com foco na experiência do usuário. No desenho de novas estratégias e projetos, o cliente é o centro das atenções. “Começamos a desenvolver uma nova plataforma de investimentos, com uma atenção muito grande na interface que vamos oferecer aos nossos clientes. Não basta ter apenas os melhores produtos e serviços, mas é também extremamente importante que essa interface seja agradável, fácil de navegar e intuitiva”, conta Giulianno Lerosa, sócio do Grupo.
Com o desenvolvimento das soluções, outro objetivo do Grupo é reduzir ao máximo os processos burocráticos do mercado que ainda assombram alguns clientes, por exemplo, o cadastramento e a sua atualização. Com mais de 50 anos de mercado, o Grupo Lerosa mostra que para ser uma corretora do futuro é preciso pensar fora da caixa e se permitir conhecer novos métodos e processos, mesmo que a princípio possam parecer absurdos.
3. Banco Daycoval
O Banco Daycoval é especializado em crédito para empresas, crédito para pessoa física, produtos de câmbio (comércio exterior e turismo) e investimentos. Ao investir em tecnologia, o banco cresceu com muita solidez nos últimos 10 anos.
No Daycoval, a transformação digital começou entre 2013 e 2014, com iniciativas que trabalham dados não estruturados, ou seja, garantem a automação dos processos que geram produtividade. Já é possível abrir uma conta de modo totalmente automatizado a um custo muito baixo, com uma experiência positiva para o cliente.
“O nosso principal desafio é crescer com o uso de novas tecnologias. A Cedro é uma parceira que nos trouxe conhecimento na área de mobile, bolsa e transações e permitiu que déssemos muitos saltos”, conta Alexandre Rhein, CIO do banco.
4. Toro Investimentos
Na trajetória da Toro Investimentos aparece como uma grande parceira que tem contribuído para o aperfeiçoamento das soluções oferecidas aos clientes e também para o crescimento da fintech. “Nós contamos com o apoio da Cedro desde o início quando ainda éramos uma empresa de 10 funcionários e sentimos que até hoje essa parceria continua sendo muito importante”, relata Gabriel Kallas, sócio-diretor.
O apoio da Cedro Technologies impacta na qualidade dos serviços ofertados, na incorporação de novas tecnologias e, claro, no alcance de resultados cada vez mais positivos pela Toro.
A IoT, como uma tecnologia transformadora, tem o poder de fortalecer as empresas que souberem usá-la. E sairão na frente os CIOs que encontrarem formas criativas de dar utilidade aos dados capturados.
Quer saber como a Cedro Technologies é capaz de ajudar o seu negócio? Entre em contato conosco!
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