Internet das Coisas: o que você precisa saber
Por Leonardo Reis Vilela
22 fevereiro 2016 - 17:35 | Atualizado em 29 maio 2023 - 18:34
O conceito de internet das coisas (ou IoT, da sigla em inglês internet of things) tem dominado as discussões sobre tecnologia nos últimos anos. Gestores de TI, analistas e técnicos estão se debruçando sobre o tema para tentar entender quais serão os caminhos dos novos aparelhos eletrônicos nos próximos anos. O impacto desses aparelhos e sensores que se conectam à rede definirá não só o futuro, mas a maneira como fazemos negócios e lidamos com a nossa saúde, finanças, produtos e muito mais.
Nesse cenário, empresas devem se preparar desde já para lidar com as novas exigências causadas pela internet das coisas. Nos próximos anos, uma nova explosão de dados digitais acontecerá, muito maior do que o boom que ocorreu no início dos anos 2000, com a popularização da rede.
Quem conseguir conciliar a capacidade de analisar grandes quantidades de informações sem deixar de manter um alto padrão de segurança estará um passo a frente de seus concorrentes. Essas empresas serão capazes de entender melhor os próximos movimentos do mercado, antecipar tendências e criar produtos e serviços de maior sucesso.
Quer saber mais sobre o assunto? Então leia o artigo de hoje.
O que é a internet das coisas
A ideia de internet das coisas é aplicada para todos os aparelhos eletrônicos (tablets, sensores de presença, câmeras de circuito e mesmo geladeiras) que se conectam à internet, a nós e a outros aparelhos para trocar dados que possam ser relevantes para alguma aplicação.
Eles devem possuir quatro habilidades: a de se conectarem, serem inteligentes, interativos e autônomos. Ao fazer uso desses quatro parâmetros, um aparelho ou um app pode fornecer informações relevantes para o nosso dia a dia baseado em padrões, como localização, indicadores de desempenho e horários.
Como os dispositivos IoT influenciarão o meu futuro?
As empresas deverão enxergar a internet das coisas como um espaço para aumentarem os seus lucros e criarem oportunidades de negócio. Dentro da sua estrutura operacional, os dispositivos IoT podem auxiliar gestores a otimizar processos e criar melhores rotinas de trabalho.
Usando algoritmos de big data e aprendizado de máquina, uma empresa pode classificar, processar e analisar informações de inúmeras fontes em tempo real. Como resultado desse processo, a companhia terá em suas mãos gráficos, relatórios e outros documentos que auxiliam administradores a tomarem decisões mais eficientes.
Ao coletar as informações compartilhadas por consumidores, eles podem rastrear tendências de mercado, definir melhor suas estratégias de negócio e planejar um portfólio de produtos em sintonia com as necessidades de seu público-alvo.
Um mundo mais conectado e eficiente
No início dos anos 2000, a popularização da internet de alta velocidade foi responsável pela maior revolução da tecnologia. Passados alguns anos, o número de informações disponíveis na rede aumentou em grande escala, possibilitando novos negócios, soluções digitais e ferramentas para empresas.
Para finalizar a década, a internet das coisas será a encarregada por impulsionar a popularização de conexões ainda mais velozes, eletrodomésticos mais inteligentes e a criação de novas estratégias corporativas. Juntos, esses três itens mudarão a forma como lidamos com o mundo ao nosso redor. Seremos mais conectados, entenderemos melhor o nosso corpo, as máquinas que possuímos e, a partir desses registros, otimizaremos a nossa rotina.
Ainda assim, alguns desafios devem ser vencidos. Problemas de regulamentação impedem a adoção rápida de novos produtos e brechas de segurança podem prejudicar a popularização de aparelhos, como câmeras internas e termostatos. Em todo cenário, caberá aos gestores de TI preparar a sua empresa para lidar com esses novos dispositivos sem comprometer a sua segurança de dados.
E ai, você está pronto para a internet das coisas? Fique à vontade para comentar logo abaixo.
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