Antifraude e Compliance

4 práticas de gestão que podem reduzir as fraudes empresariais

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Por Vitor Precioso

03 fevereiro 2022 - 12:00 | Atualizado em 09 agosto 2023 - 18:42


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Casos de fraudes e golpes envolvendo grandes empresas sempre permearam os noticiários sobre economia, dado a recorrência desses fatos. Acontecimentos mais recentes envolvendo fraudes contábeis vem abrindo os olhos das pequenas e médias empresas (PMEs) para o fato de que não são só os big players que devem se preocupar com políticas antifraude.

O caso mais célebre, que trouxe toda a discussão à tona, foi o das lojas Americanas. As fraudes contábeis, que vieram à luz no ano de 2023, traziam consigo um rombo de 20,6 bilhões de reais, segundo o portal de notícias CNN.

A verdadeira polêmica girou em torno do impacto que essa notícia teria nos inúmeros fornecedores da Americanas, ou seja, o pequeno e o médio empreendedor, em sua maioria.

Isso deixa claro a razão pela qual as empresas de porte mediano devem se preocupar com possíveis fraudes no mundo dos negócios. Pensando nisso, iremos comentar sobre 4 práticas de gestão que podem reduzir as fraudes empresariais, almejando tornar a saúde financeira e operacional da sua empresa mais segura. Confira!

1- Conheça seus stakeholders

Um dos princípios mais importantes do empreendedorismo é “Antes de tomar qualquer decisão, saiba com quem está fazendo negócios“. O ditado deve ser encarado como um mandamento pelas empresas que desejam se manter o mais distante possível de ciladas corporativas. Pensando nisso, investigar quais são seus fornecedores, colaboradores e investidores é de extrema relevância para evitar qualquer tipo de fraude futura.

Os clientes também não estão fora desse cenário, e devem ser analisados tanto quanto os outros stakeholders, especialmente quando falamos de negócios B2B (business to business), ou seja, corporações que vendem seus serviços para outras empresas.

É importante coletar informações sobre histórico, valores e ações que os parceiros de negócio se envolvem antes mesmo de dar início às atividades em conjunto. O medidor mais importante na hora de fechar negócios com outra empresa é saber qual é a sua política de compliance. Isso porque, empresas que não tem um planejamento normativo robusto, são um grande alerta de possíveis dores de cabeça no futuro.

2- Organize um conselho administrativo 

O termo “conselho administrativo” pode soar como algo extremamente sofisticado, que apenas empresas com orçamentos astronômicos em gestão de risco conseguem compor. Entretanto, a grande realidade é que empresas de porte mais modesto também podem montar um conselho, basta utilizarem aquilo que já tem.

Um conselho administrativo é basicamente um grupo de gestores/diretores que se reúnem para discutir algumas decisões sempre que grandes mudanças ou novos parceiros de negócios estão por vir.

Criar essa cúpula corporativa é extremamente benéfico para evitar possíveis fraudes, na medida em que coloca várias perspectivas diferentes em conjunto, possibilitando insights e análises que, de maneira individual, os diretores não conseguiriam obter.

Na realidade das PMEs, o indicado é reunir um grupo que possua um supervisor de cada área, para que traga consigo a perspectiva de seu segmento. É de extrema relevância que esse gestor entenda de trabalho em equipe, gestão de projetos e tomada de decisão.

Um conselho composto por membros desse perfil, por mais enxuto que seja, irá diminuir a chance que a organização tem de fechar parcerias que podem gerar danos no futuro.

3 – Invista em compliance

Já citamos como o compliance, conjunto de práticas que a empresa realiza na intenção de manter-se alinhada com as leis, deve ser um fator decisivo na hora de fechar ou não negócios com outras empresas.

No entanto, não basta avaliar o nível de compliance do mercado, é preciso trabalhar o seu próprio, a fim de evitar não só fraudes que possam vir de fora, como também as que podem vir de dentro.

A melhor ação é investir num time especializado em normas organizacionais, que possa reeducar a corporação e fazê-la ser cada vez mais alinhada com as normas e regulamentos. Por mais árduos que sejam os desafios que o profissional de compliance enfrenta, toda barreira é mínima quando observamos seus benefícios.

Pensando nas médias corporações, ao invés de contratar um time inteiro de colaboradores dessa área, por que não investir em cursos e treinamentos sobre compliance? Dessa forma, seria investida uma quantidade significativamente menor de dinheiro, que, ainda assim, geraria alta performance.

4 – Invista em tecnologia

O advento de inteligências artificiais e todos os seus aparatos servem para nos mostrar como a tecnologia consegue resolver diversos problemas, bastando apenas saber utilizá-la da maneira adequada.

Quando falamos de ações antifraude, compliance e tomada de decisão, esse insight continua válido. Por isso, utilizar plataformas que auxiliem no processo de gestão de dados, assim como na segurança deles, é uma ótima maneira de se proteger de qualquer tipo de fraude que possa surgir, seja lá qual for sua origem.

No que tange o quesito de consulta e validação de dados, recomendamos o Data Engine Cedro, uma plataforma integrada de busca de informações sobre clientes, colaboradores e fornecedores que permite impulsionar suas políticas de compliance.

Acesse o Data Engine Cedro e contribua para que a sua empresa, assim como suas informações, fique mais organizada e segura. Diversas fraudes e golpes acontecem todos os dias no mundo corporativo, e é só com planejamento e uso das ferramentas certas que podemos combatê-las.

E aí, gostou do conteúdo? Então leia mais artigos do nosso blog e fique ainda mais por dentro das tendências que permeiam o mercado financeiro e de tecnologia!

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