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Angular: uma ferramenta de mercado

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Por Rogério Marques

25 maio 2018 - 10:18 | Atualizado em 29 março 2023 - 17:32


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O Angular é um framework Javascript, isso quer dizer que com ele é permitido desenvolver aplicações web dinâmicas (“webapps”), não sendo preciso fazer o reload e que haja efetivamente como uma aplicação. Porém, antes de nos aprofundarmos no Angular em si, vamos abordar, a seguir, os conceitos de um framework.

Um framework provê um template de base com diversas funções para facilitar a criação de um projeto, propondo soluções macro para um domínio específico, diferentemente de uma biblioteca em que somente a funcionalidade desejada pode ser requerida. Em um framework o trabalho ocorre da forma que o mesmo propõe e a pessoa que deseja usá-lo deve estar ciente e disposta a isso.

Por ser específico, alguns frameworks demandam uma curva de aprendizado maiores que outros, um exemplo é o próprio Angular que tanto na versão anterior quanto na atual requerem um esforço do programador que o aplica.

Sobre o angular

O projeto foi originalmente desenvolvido por Miško Hevery, em 2009, através da empresa Brat Tech LLC que, após um breve lançamento, optou por difundi-lo enquanto software livre (2010).

Sua principal característica que o diferencia dos outros frameworks é que ele pode funcionar como uma extensão do HTML e não é necessário manipular o DOM, ainda que o Angular possibilite isso. O que permite a criação de um front-end mais elaborado, sem precisar manusear diretamente o html e os dados.

Princípios

Por ser um framework e estabelecer formas de programações o Angular atua sob determinados princípios:  

  • Componentes: são partes/estruturas de código modulares, que possuem e geram em si suas próprias regras de negócios;  
  • Two-way data binding: traduzido se torna “ligação de duas vias”, possibilita a alteração simultânea de elementos interconectados. Essa funcionalidade é uma das grandes forças do framework, pela gama de possibilidades que apresenta;
  • MVVM (Model View View-Model): Advindo de um padrão de projetos bem conhecido o MVC (Model-ViewController), no Angular a conversa ocorre entre:  
    • View: a visão, o que o usuário vê;  
    • View-Model: componente, HTML e templates, fazendo ponte entre o que vem do banco e aquilo que deve ser exposto ao cliente;  
    • Model: que por sua vez se encarrega de toda parte lógica.  
  • SPA (Single Page Application): Outra ferramenta muito legal, aqui o Angular apresenta a mudança de componentes sem o recarregamento da página, trazendo uma experiência muito fluida aos sistemas que o usam.

Versões

Para aqueles que querem usar o framework em seus projetos é importante salientar as mudanças e total reconstrução que o mesmo sofreu há pouco tempo. Antes, o Angular era somente JS, sendo então completamente escrito em JavaScript, porém, hoje, o framework adota uma linguagem desenvolvida pela Microsoft chamada Typescript, que nada mais é que uma extensão do JS, que apresenta classes, interfaces e várias outras propriedades que facilitam ainda mais a programação na linguagem Web.

Não é necessário se assustar com as novas versões, pois a diferença mais gritante localiza-se entre o Angular1 e o Angular2, depois disso, é tudo bem parecido e aprendendo um, é fácil aprender e utilizar o restante.

Atualidade

Atualmente a Googleplex (sede do Google) utiliza o Angular em mais de 1.600 projetos internos. Dentre as empresas externas, ele está presente em:  

  • Mais de 15.125 empresas de desenvolvimento de software (incluindo a Cedro Technologies);  
  • Mais de 2.545 hospitais;
  • 2401 empresas de publicidade e propaganda;  
  • 2070 empresa de varejo;
  • 1884 empresas que prestam serviços financeiros;
  • Dentre diversas outras…

Vantagens

Algumas vantagens da ferramenta que fazem as empresas utilizarem o Angular podem ser descritas como:  

  • Produtividade: desenvolver uma aplicação com ele requer bem menos código, sendo inclusive intuitivo e dando suporte para a modularização;
  • Fácil manuseamento: muito fácil entender o funcionamento das aplicações lendo apenas o HTML;  
  • Criação de frameworks: é possível criar nosso próprio framework a partir dele;  
  • Teste unitário: é simples, pois toda a estrutura é desacoplada e as dependências são injetadas, o que facilita a criação de fakes, stubs, spies e mocks, melhorando  –  e muito – todo o processo de teste de controladores, serviços e diretivas, todos conceitos bastante utilizados pelo framework.

Referências:  

https://tasafo.org/2014/11/26/porque-utilizar-angularjs-no-seu-proximo-projeto/  https://idatalabs.com/tech/products/angularjs https://gaea.com.br/entenda-o-que-e-framework/  https://waldyrfelix.com.br/8-motivos-que-me-levaram-a-usar-o-angularjs-como-primeiraop%C3%A7%C3%A3o-em-meus-projetos-cccc222fd22e  https://angular.io/ https://en.wikipedia.org/wiki/AngularJS#cite_note-1 https://github.com/angular/angular.js/releases?after=v0.9.4 https://research.google.com/pubs/pub41445.html https://en.wikipedia.org/wiki/Framework https://en.wikipedia.org/wiki/Software_framework  https://tasafo.org/2014/11/26/porque-utilizar-angularjs-no-seu-proximo-projeto/

Autoras:

Cecília Regina: Programadora, apaixonada e ávida por conhecimento, estuda Ruby nas horas vagas. Tem experiência em Java, NodeJS, Angular e Banco de Dados. Atua no mercado desde 2016.

Ingrid Lara: Graduanda em Gestão da Informação pela UFU e atualmente estagiária em Gestão de Projetos na Cedro Technologies

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