Criptomoedas: conheça as 3 principais
Por Bruno Zago
19 dezembro 2019 - 09:36 | Atualizado em 13 junho 2023 - 15:49
Assim como em tantos outros setores, no mercado financeiro, a transformação digital vem trazendo uma série de novidades e soluções tecnológicas que despontam como ferramentas disruptivas capazes de quebrar paradigmas e promover inovação. É o caso das criptomoedas! Cada vez mais, elas mostram a que vieram, ganhando novos adeptos.
Até mesmo gigantes da tecnologia, como Microsoft e Intel já usam o Ethereum, uma das moedas digitais mais conhecidas que explora o potencial do blockchain.
As questões são: quais são as melhores moedas para se investir? O bitcoin ainda é a melhor alternativa? Existem outros altcoins que se destacam? A seguir, você conhece as principais características das 3 principais criptomoedas.
Avance na leitura deste texto!
#1 Bitcoin
Reconhecida como a primeira moeda digital, criada em 2009, o bitcoin é o pai das criptomoedas e se destaca pelo uso da tecnologia blockchain. Ela permite que pessoas possam fazer transações com a moeda, dispensando a necessidade de uma terceira parte intermediar a operação. De tal modo, os registros são armazenados em um livro-razão público e auditável por qualquer pessoa.
O bitcoin é um ativo único por ser descentralizado, permitir transações sem intermediários (peer-to-peer) e com maior privacidade, sendo independente de qualquer tipo de controle por uma pessoa ou entidade central.
Mesmo com um mercado de dois mil altcoins, ou seja, moedas alternativas ao bitcoin, os investidores não param de comprar a criptomoeda pioneira, mantendo-a no topo da lista.
Conheça, a seguir, algumas das características que fazem dela um sucesso.
Baixa oferta: existem apenas 21 milhões de bitcoins, sendo que 17,8 milhões já foram minerados. Além disso, muitas pessoas perdem o acesso às carteiras criptográficas, reduzindo a quantidade de bitcoin em circulação. Estima-se que cerca de 4 milhões de moedas podem ser perdidas para sempre. Portanto, a tendência é que um aumento na demanda de compra de uma fração de bitcoin, que deve elevar o valor e diminuir a oferta máxima.
Bitcoin como padrão e alta usabilidade: O bitcoin está disponível e já é adotado comercialmente em quase todo o mundo. Mais de 15 mil locais, entre caixas eletrônicos, varejistas e várias empresas de bitcoin, aceitam a criptomoeda como valor de pagamento. Em 2013, apenas 1.270 locais trabalhavam com o ativo. Ou seja, um aumento de 1.000% de lá pra cá. Um dos fatores que impulsiona o uso é o de que qualquer criptografia relacionada projeto, aplicativo ou empresa começa aceitando bitcoins para só depois adicionar outras altcoins.
Alta lucratividade: As moedas digitais são voláteis e para capitalizar com sucesso, os investidores precisam comprá-las e vendê-las no momento certo. Como o bitcoin representa 66,2% do mercado de criptomoedas, ele tem uma rentabilidade mais garantida. É mais seguro apostar no bitcoin, que oferece 100% ganho, do que em outros altcoins.
#2 Ethereum
Enquanto o bitcoin foi desenvolvido para ser usado apenas como moeda, o Ethereum é muito mais do que isso: trata-se de um sistema para aplicações de blockchain. Na prática, isso quer dizer que a plataforma Ethereum abrange contratos inteligentes, tokens e outras criptomoedas.
Ao longo de 2018, Ethereum chegou a perder 85% de seu valor. Ainda assim e mesmo com a concorrência de outras altcoins, se mantém como a segunda maior criptomoeda.
À frente da gestão do Ethereum, o pai de contratos inteligentes, a Enterprise Ethereum Alliance mantém parcerias com grandes empresas, como Microsoft, JP Morgan, Intel e outras, que visam incorporar o blockchain Ethereum em suas estruturas de negócios.
Com uma demanda expressiva e o interesse de gigantes da tecnologia, a tendência é que a Ethereum se mantenha como uma das principais moedas digitais do mercado.
Além disso, outro destaque da tecnologia Ethereum é o esforço voltado para atualizações. Em fevereiro de 2019, um update melhorou a funcionalidade, velocidade, custos de transação, problemas de mineração da rede. O objetivo é implementar uma série de atualizações contínuas, para tornar o Ethereum mais escalável, rápido e eficiente.
#3 XRP
O XRP é uma moeda nativa do sistema de pagamento distribuído Ripple, criado em em 2011. Embora muitos critiquem a estrutura centralizada, o XRP se ganha espaço por trazer uma série de outros benefícios, sendo uma das moedas mais baratas e rápidas disponíveis para capitalização no mercado.
A escalabilidade da moeda chega a ser impressionante, especialmente se comparada com outras criptomoedas ou mesmo com sistemas comuns de transferência de dinheiro usados pelos bancos. Isso porque ela permite milhares de transações por segundo, de tal modo que o custo da operação instantânea, independentemente do ponto de destino, é reduzido em mais de 50%.
Diferente do Bitcoin e Ethereum, com o XRP não há o processo de mineração. Já foram criados 100 bilhões de moedas, sendo que pouco mais de 43 bilhões estão em circulando e a outra parte é mantida na tesouraria da própria Ripple.
Outro diferencial da criptomoeda é o fato de que a Ripple trabalha em um esquema colaborativo com bancos e empresas de cartão de crédito. Com o apoio do setor financeiro e o aumento constante do número de usuários, o XRP tende a fortalecer seu posicionamento no mercado de criptografia.
Vale destacar que os principais concorrentes do XRP são os sistemas de transferência dominados como SWIFT e VISA. A Ripple vem trabalhando focada na melhoria da velocidade das transações, para garantir a escalabilidade do XRP, que já alcançou 50 mil transações por segundo.
As criptomoedas são apenas parte da transformação digital do mercado financeiro. É preciso ir muito além. Quer saber mais sobre esse movimento de digitalização dos negócios? Acesse sempre o blog da Cedro e confira nossos artigos sobre o tema!
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